quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Elementar, meu caro Watson!

Martin Freeman e Benedict Cumberbatch - John Watson e Sherlock Holmes

Nem precisamos dizer que acompanhamos a série do Shelock Holmes da BBC pela Netflix, né? E estamos ansiosas para que a Netflix Brasil libere logo os episódios da quarta temporada (além do episódio especial das "The Six Thatchers" que fecha a terceira temporada). #NetflixFicaDica

Mas antes disso tudo, quanto a gente sabia sobre Sherlock Holmes?
Bom, eu já tinha lido um dos livros de Arthur Conan Doyle. Já sabia que o narrador das histórias é o Watson e as histórias são ambientadas na Inglaterra do final do século XIX. Confesso que não tinha muita maturidade na época que li, tinha lá os meus 12 anos e com certeza teria que ler novamente "O Signo dos Quatro" e de preferência ler os outros livros em ordem para ter alguma opinião consistente sobre o assunto. Mas uma coisa que me lembro muito bem era como a trama era bem traçada e a personagem Sherlock Homes era realmente perspicaz.

A BBC traz uma montagem contemporânea, como se a personagem fosse um detetive por diversão nos dias de hoje, trazendo certa dose cômica com os traços psicológicos de cada personagem apresentada. Impossível não ver um Mycroft magrinho tentando manter-se em forma, ou mesmo a vizinha, Sra. Hudson tentando agradar com seus chás e não se sentir empático.

Em Londres, nós costumávamos pegar o ônibus 74, para Baker Street Station e isso nos levou direto a uma visita ao 221B da Baker Street. E sim, existe! Na casa é montado um pequeno museu do Sherlock Holmes. Prepare-se para os degraus!

É, eu também vesti o chapéu, Dani...
Ficamos um tempo em frente porque calhou de no dia haver uma excursão escolar para visita e isso custa um tempo de fila. A casa não é muito grande de forma que poucas pessoas podem entrar, o pessoal que trabalha lá se veste conforme a época e é muito atencioso, nos avisaram do tempo de fila e enquanto isso pudemos passear na loja dos Beatles que tem ao lado e uma loja com artigos de rock que tem em frente (muito semelhante ao que temos na Galeria do Rock em São Paulo).

Uma amiga nossa disse que não precisávamos ter ido na casa, que somente a lojinha bastava. Isso vai depender de alguns fatores como curiosidade e gosto realmente. A casa não tem nada demais para quem não gosta da série de livros, é mobiliada conforme a época e possui as cenas e os artefatos dos crimes dos livros. Como toda casa preservada pelo governo do UK tem aquela plaquinha redonda na porta. Eu acho que se você leu os livros e conhece um pouquinha vale a pena.

A sala de estar é até parecida com a da série, né?

Detalhe da sala
Busto do Sherlock Holmes no cantinho da sala
E no reflexo dos nossos pés, O cão de Bakersvilles

Dani feliz nas escadinhas

Para entrar na casa é necessário pagar, mas para entrar na lojinha (uma porta ao lado, a entrada é livre). Os ingressos são comprados na loja, mas mais informações podem ser acessadas diretamente no site do The Sherlock Holmes Museum,

Recomendo também uma olhada no Facebook do Museu.

Parada na lojinha para fazer uma ligação rss

A Baker Street Station é bem grande e mesmo que você não use o ônibus 74 vai achar um metrô ou outro ônibus pra lá. Fica pertinho do Museu de Cera da Madame Toussauds.

Links úteis:

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Comporte-se - Ano Novo


Diferente do que você pode estar pensando, o título escolhido para falar deste novo ano que se inicia, não está relacionado com a definição do verbo comportar.
No consciente coletivo, aquele conhecimento que temos como sociedade, o verbo comportar pode ser definido, entre várias utilizações, como obedecer regras e/ou convenções sociais, postura aceitável ou um atitude corretamente adaptada ao convívio social ou meio ambiente.

Mas será que é isso que eu desejo para o Novo Ano?

Muita coisa aconteceu neste ano de 2016. Coisas boas e coisas ruins. Fomos bombardeados por todos os lados com notícias e acontecimentos. A ponto de muitas pessoas desejarem o fim do ano. O que é um ano? Um ano corresponde ao intervalo aproximado de tempo que a Terra demora para completar uma volta em torno do Sol. De alguma forma, podemos dizer que um ano é só um número, um marco. É tempo.

Alguns aprendizados podemos tirar dos acontecimentos que permearam este ano. Não importa qual a sua crença, sua fé foi colocada a prova. Religião, esperança, amor, música, etc. Enfrentamos de frente a nossa finitude a todo momento, foi um ano de muitas perdas. Físicas, materiais, sociais e empíricas. Percebemos o quanto somos pequenos diante o nosso planeta e do universo. Por mais que a gente queira o mundo não gira como desejamos e ele não vai parar porque caímos. Mas isto tudo acredito que a maioria de vocês já sabem, podemos encontrar uma infinidade de textos de ano novo que declamam sobre as coisas "ruins" que aconteceram. Apesar de tudo isso e de ouvir o tempo todo o quanto este ano foi ruim, não consigo acreditar que algo seja de todo ruim ou de todo bom. A vida não vem com manual de instruções, temos que aprender como viver e mesmo assim não temos a certeza de que está certo. O mais importante é aprender a viver no equilíbrio, todo uma ação tem uma reação. Bem e Mal. Sim e Não. Império e Aliança.

Além das coisas ruins, algo muito bom aconteceu com nós do Dez Pares de Meia, fizemos a nossa primeira viagem de longa duração. Nosso intercâmbio, foi mais do que um sonho realizado, foi um momento de mudança e aprendizado. De deixar de ser quem éramos para nos tornarmos pessoas completamente diferentes. De conhecer pessoas maravilhosas e lugares incríveis. Por partir e por retornar, nós somos gratas.

Se você ainda não entendeu o que quero dizer com o título deste texto, vamos aos meus desejos para este novo ano que se inicia.


Muitas viagens para este ano <3
Na psicologia quando falamos de comportamento, falamos de ação ou reação. Como você reage frente aos estímulos que se apresentam. Cada interação sua com o ambiente (pessoas, acontecimentos, local) implica um comportamento.

Então o meu desejo é COMPORTE-SE

AÇÃO, comece onde você está e saiba para onde gostaria de ir. Quem nunca ouviu dizer que para quem não sabe onde quer chegar qualquer caminho serve? Trace objetivos possíveis com metas reais. Se é muito difícil pensar em um ano, comece com algo pequeno como um mês, passe para três e assim por diante, até completar o ano.

REAJA, tome as rédeas da sua vida, não apenas siga a correnteza. Você é o protagonista da sua história e não o coadjuvante. Se não está satisfeito com algo em sua vida, o único agente de mudança é você. Vá atrás dos seus sonhos.


Não é um número que deve mudar e sim a forma que você encara a vida. Para que este novo ano seja realmente novo e pleno, COMPORTE-SE. E sim, eu vou dizer isso quantas vezes forem necessárias. Se permita. Não espere que outros digam o que deve fazer.

Que este novo Ano seja incrível! :)