sexta-feira, 29 de abril de 2016

Museu Felícia Leirner

Como quem mora no Estado de São Paulo, eu sei que muita gente gosta de curtir um friozinho nas cidades serranas e muitas das pessoas no inverno vão para estas cidades. Campos do Jordão abriga inclusive um Festival de Inverno com pistas de Ski e Patinação.

Num desses invernos, tive a oportunidade de ir a Campos do Jordão, mas não é só uma cidade de bares, baladas, restaurantes e fondue. Campos do Jordão tem parques lindos e passeio de todos os gostos. Um dos lugares que eu mais gostei de visitar foi o Museu Felicia Leimer.

O museu na verdade é um parque a céu aberto, um imenso jardim com esculturas e o auditório Claudio Santoro. Pagamos para entrar com o carro, um valor irrisório, não sei como está agora e no site do museu não tem essas informações. Logo na entrada vimos uma colina com várias esculturas e saímos correndo para elas. A Dani ficou apaixonada por uma específica...

Lá do alto, a vista é maravilhosa e aí reparamos num percurso pelo lugar e o seguimos. O percurso não é muito acidentado e nem longo qualquer um pode fazê-lo. Inclusive é equipado para acessibilidade oferecendo uma experiência agradável a todos.

No site http://www.museufelicialeirner.org.br/ pode-se encontrar as informações sobre como chegar, horários de funcionamento e a programação das atrações e oficinas. É um bom lugar para passear, passar um bom tempo relaxando e tirar boas fotos. Além da grande quantidade de oxigênio disponível para os paulistas de fugiram da cidade ou mesmo de quem veio curtir o friozinho.

Vista de umas das partes altas do Museu
 Ao final do percurso descobrimos que começamos pelo lado errado da trilha, mas sabe... Tem coisas que não existe o errado e certo, existe o apenas ir. Foi um passeio muito agradável, tiramos muitas fotos e estávamos juntos, valeu a pena.

terça-feira, 26 de abril de 2016

A escolha da Mochila

Mochilas, como escolher uma só?

Sempre fui apaixonada por mochilas de todos os tipos, e durante anos copilei várias informações sobre o assunto. Hoje irei dividir um pouquinho com vocês.

Hoje nós temos uma variedade muito grande de modelos, tamanhos e mochilas para necessidades diferentes.
Acredito que o primeiro ponto a se pensar é: qual o tamanho da mochila que devo comprar?


O manual do mochileiro liso divide as categorias de uma forma bastante simples:

  • Até 15 litros: Hidratação, fast run e bike
  • 15 a 25 litros: Um volume espaçoso para o dia a dia e suficiente para pernoite sem excessos.
  • 25 a 40 litros: O tamanho ideal para um final de semana.
  • 40 a 60 litros: Pode acomodar volume de uma viagem de 3 dias à 1 semana.
  • 60 ou mais litros: Tamanho expedição, Ideal para viagens de mais de uma semana. É também uma opção para quem carrega toda a bagagem como barraca, suprimentos, baterias, para todo o grupo. É utilizada para os “mochilões”.

As mochilas de Hidratação são uma boa opção para quem vai passar um dia em cima da bike ou para um dia curto na montanha. Apesar de serem leves, sempre possuem espaço para algumas coisas fundamentais como uma lanterna, celular, documentos, anorak, um lanche e etc.

Mochilas até 40 litros são conhecidas como para Uso Diário. Procure um modelo com vários bolsos, assim você poderá guardar óculos de sol, câmeras e mapas longe da comida e da água. Modelos com painel nas costas irão te proteger melhor e deixar algum espaço livre para a ventilação. 

Mochilas entre 40 e 60 litros são para Uso Misto. Não esqueça que se ela estiver pesada demais, sua capacidade de distribuir o peso deve ser compatível, senão você pode se machucar. Neste caso o ajuste ao corpo é muito importante, procure por barrigueiras que fechem na cintura e tenham fita suficiente para apertar ainda mais, não pode ficar largo. Um modelo com alças ajustáveis é uma boa opção, pois as alças devem acompanhar a sua distância entre o ombro e o meio do quadril, onde deverá estar a barrigueira. Neste ponto alças e barrigueiras acolchoadas já podem fazer diferença.

A partir de 60 litros, nós temos as mochilas Cargueiras. Vale lembrar que se você pretende passar uma ou várias noites ao ar livre, algumas coisas tem que entrar na mochila. Como barraca, saco de dormir, roupas, fogareiro, comida e etc. O mais importante pode não ser a quantidade de equipamento que você pretende carregar, mas se você tem a capacidade de carregar tudo isso. Alguns estudos indicam que uma pessoa acostumada a trilhas e que esteja bem preparada deverá carregar no máximo 1/3 do seu peso. Uma pessoa com pouco preparo deverá diminuir para 1/4. E se você não tem preparo nenhum ou experiência, não deve ultrapassar 1/5 do seu peso. 

Alguns modelos possuem a chamada mochila de ataque, ideal para acampamentos de 15 dias ou mais. São modelos com duas mochilas, exemplo, uma de 70 e uma menor de 30 litros. Onde a menor será usada nas caminhadas diárias.

Apesar da grande maioria ser feita de náilon ou lona de náilon, tratados para repelir água, procure um modelo com capa de chuva acoplada ou tenha sempre uma a mão para não molhar a sua bagagem. 

É sempre importante ir até a loja, vestir a mochila, colocar peso e testar. Não escolha uma mochila apenas pela cor. Ela deve atender a necessidade antes de mais nada.

Uma super dica para as meninas é que algumas marcas já estão atentas as nossas necessidades. Modelos de linhas femininas geralmente tem um ajuste mais adequado para alças e barrigueira. Como é o exemplo ao lado da Deuter. Fica a dica para o meu aniversário

O mais importante é procurar uma mochila do seu tamanho, que sirva ou que tenha ajustes para adequar. E se divertir!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Viajar ou não viajar?? Viajar!

Não precisei colocar dez pares de meia na mochila (pelo menos não para fugir de casa), até fui uma criança bem tranquila. Mas sempre fui muito curiosa e muito do que eu sei e aprendi tem a ver com a minha curiosidade. Programar, por exemplo.

Comecei a programar por curiosidade ao mesmo tempo que aprendi a ler, e também por estímulo do meu pai que cansou de colocar o jogo no CP400 para que eu jogasse e me deu o manual onde tinha inclusive uma apostila de programação.

Reconheço que uma coisa que sempre aprendemos aqui em casa, é que com o estudo certo, a vontade e o trabalho bem realizado criamos a possibilidade de ir a vários lugares e fazer várias coisas. E de fato, com esse espírito otimista e esforço realizamos algumas viagens e  sempre estamos procurando por coisas legais que melhorem a nossa vida e, porque não, da comunidade.

As minhas viagens geralmente começam nos livros e nos filmes. Costumo imaginar como seria aquele lugar, ou aquelas pessoas e a partir daí começo a viajar.

Porque pra viajar a gente não precisa ir muito longe, né? Ou precisa?

Holy Island - UK
Ok, confesso! Viajar é preciso e eu gosto muito!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Uma mochila com Dez Pares de Meia

Duas garotas com muito em comum e nada parecidas!
Ela de Tecnologia com ascendente em Séries, eu de Humanas com ascendente em Gordices.
Okay, até que somos bem parecidas vai.

O blog nasceu na ideia de contar um pouco de nossas histórias e viagens para vocês.
Dividir um pouco das coisas que gostamos e de tudo que aprontamos por ai.

Mas de onde surgiu esse nome (lindo e maravilhoso) para o Blog?

Não sei para vocês, mas para mim o nome sempre foi a parte mais difícil de todas!
Em um dia qualquer, estávamos conversando sobre histórias de infância, quando a Aline lembrou de uma muito boa sobre mim.


Quando eu tinha 7 anos, o mundo ficou pequeno. Aproveitando a casa cheia, peguei a minha mochila da Turma da Mônica e nela coloquei meu ursinho favorito, um pacote bolacha, um pente (é claro), 3 calcinhas e DEZ PARES DE MEIA. Saí de casa, não sabia para onde ir, mas precisava ir. Considerando que eu morava longe de tudo e não sabia nem como pegar ônibus, fui bem longe. Até a esquina. Lá eu me sentei e fiquei por meia hora. Afinal eu já tinha andado bastante e era hora de um lanche, lá se foi o pacote de bolachas. Eu esperei até que alguém me procurasse. Não aconteceu. Resolvi voltar, orgulhosa da minha pequena expedição. E esse foi o momento!


Todas as sextas feiras abríamos um mapa do Brasil no chão da sala de casa e jogávamos uma moeda. Nosso próximo destino assim seria decidido. Foi só quando a moeda começou a cair diversas vezes na Chapada Diamantina que meu pai percebeu que por vezes manipulávamos os resultados. Quem nunca fez isso? Era pura diversão! Nunca fui a Chapada Diamantina, mas conhecemos inúmeros lugares dessa forma.


Foi assim que surgiu a ideia para o Blog Dez Pares de Meia, um lugar para contar sobre aonde os nossos pés podem nos levar, dicas de lugares e passeios que gostamos. Um lugar para contar o que levamos em nossa bagagem, histórias, músicas, filmes e etc. E quem não tem uma mochila parceira para todas as horas? A minha é a minha irmã, mais conhecida como a gênia das planilhas de viagem (não me mata!).

Que seja uma mochila cheia de possibilidades!
Vem com a gente ;)