quinta-feira, 9 de julho de 2020

Filme: A Vida Secreta de Walter Mitty



Assistindo hoje o vídeo do Jovem Nerd sobre filmes que dão vontade de viajar, entrei naquele modo que a gente fica refletindo sobre quanto o mundo é imenso e o quanto há para se ver ainda.

O filme A Vida Secreta de Walter Mitty fala exatamente sobre isso. Sobre como a gente se acomoda a uma vida de hábitos e rotinas, e como isso pode ir engolindo a gente, a nossa criatividade, as nossas inspirações.

Pensar nisso trancado numa quarentena pode dar uma certa ansiedade sobre como vou chegar nesse ponto de sair da rotina, afinal a rotina é o nosso porto seguro atual. Entenda que a rotina não é ruim quando pensamos que no momento temos que ser práticos e pensar no que estamos fazendo a cada passo. Mas o quanto essa rotina afoga os seus pensamentos próprios? Talvez sentar pra relaxar, ler um livro, escutar uma música, meditar, já sejam maneiras de fugir da rotina e de praticar uma higiene mental nesses tempos.

Seyðisfjörður, na Islândia

Seyðisfjörður, na Islândia


Uma das coisas que eu gosto nesse filme é a versão de Space Oddity, do David Bowie, cantada pela atriz Kristen Wiig. É uma das minhas músicas favoritas, e tem tudo a ver com a solidão que nos submetemos e quando isso acontece pensamos no que construímos, nos nossos amores e contemplamos a vida. Aliás, que trilha sonora maravilhosa este filme tem.

Pesquisando aqui, achei um post muito legal do Viagens Cine sobre esse filme, que eles citam a frase de Shakespeare: "Sabemos o que somos, mas não o que podemos ser."

As imagens peguei no Pinterest porque a Islândia é só um projeto ainda. (não achei a quem creditar) ❤️ É da cidade de Seydisfjordur onde foram filmadas a cenas do skate.


E aí, partiu transformar nossos dias?

sábado, 10 de março de 2018

Acreditar: Quando a viagem começa

Podem me chamar de otimista iludida, mas sim, eu acredito que a viagem começa quando você começa acreditar que pode e irá viajar. Não é minha intenção convencer alguém com esse texto, apenas vou falar sobre algumas coisas que eu acho e que não se aplicam somente a viagens, mas também a todo o resto.

Tive sorte de ter pais que batalharam por muitas coisas e que me ensinaram que todo conhecimento que absorver usar nunca vai me ser roubado e tudo o que eu quiser fazer, se eu aplicar o esforço correto posso conseguir. Obvio que tem coisas imutáveis e tem coisas que não dependem de mim, mas o caso é, até que ponto depende e até onde ir antes de desistir de alguma coisa.

Tem gente que ama fazer listas, tem gente que odeia e tem gente que não é organizada o suficiente. Bem, eu acho que me enquadro nas não organizadas, quer dizer, para o meu trabalho sou organizada até demais, mas para a minhas coisas... Faço listas mentais das quais me esqueço, mas tem sempre algo que fica ali em algum ponto da mente. (Talvez a Dani possa complementar esse ponto rs) Pois bem, há muito tempo atrás, quando eu ainda nem trabalhava fiz uma lista mental de algumas coisas que queria realmente fazer, tipo: Ir num show da Madonna; Viajar pra Inglaterra; Poder comprar um computador com o meu próprio dinheiro. Algumas pessoas vão falar que tem coisas muito fáceis nesta lista, mas outras não. Lembre-se que eu não tinha dinheiro na época e nem uma direção de carreira que pudesse me dar o vislumbre de quanto dinheiro eu ganharia.

Na época eu tinha que decidir outras coisas, como que faculdade faria e para onde alguns rumos a minha vida tomaria e é claro, e o meu foco sempre foi mais voltado para o presente.. Felizmente, eu sempre encarei tudo que devia, sem pular nenhum passo. Nada foi fácil e tudo me trouxe aprendizado e conhecimento. Quando chegou o momento eu pensei: "Putz... Agora eu consigo me planejar pra fazer algumas coisas da lista."

Com os meus primeiros salários "estáveis" (nada de estágios, mas trabalho com carteira assinada) eu pude investir no computador. Calculei lá, aguento pagar tanto de parcela em tantas vezes e fiquei um bom tempo decidindo a configuração. Quem me conhece sabe que demoro para comprar as coisas pois sempre faço essa balança de custo-beneficio. Era preciso um computador, já que trabalho com área tecnológica, não era apenas diversão. Mais do que justificável, comprei o computador. Um item ticado da lista. E assim fui comprando outras coisas, nada na loucura, nada acima do que podia pagar.

O show da Madonna com certeza seria o último item da lista. Para mim, não era um bem durável e por isso foi uma das últimas coisas que fiz e ainda sim, porque surgiu a oportunidade. Depois de um tempo eu aprendi que algumas coisas são para gastar mesmo. Entretenimento é uma delas. Mas elas tem o seu devido valor e seu devido tempo. Tem coisas que as lembranças que ficam já valem o investimento.

E o show da Madonna foi só um de muitos outros
Aí chegamos a questão da viagem... Foi através da conversa com alguns amigos que viajavam regularmente ao exterior que percebi que viajar não é nenhum bicho de sete cabeças. Que mesmo sem falar um inglês perfeito ou ter milhões de dinheiros para gastar é possível. E comecei a guardar um pouco de dinheiro e calcular, da mesma forma que fiz com o computador, quanto era possível guardar por mês para uma viagem e quanto tempo eu demoraria para conseguir. Garanto que demorou menos do que eu esperava e, com a ajuda de algumas amizades que me davam conselhos e me ajudavam a planejar deu tudo certo. Aliás, culminou quando uma amiga minha disse: "Olha, tava querendo ir pra Inglaterra e Escócia." e lá fomos nós. Depois que você aprende o caminho para viajar, percebe que é possível e que pode ir várias vezes para vários lugares.

Olhaí a gente em Stonehenge na primeira viagem que fizemos para o exterior

Percebi que a gente tem que parar de culpar as coisas, situações e pessoas e tentar. Acreditar em si mesmo já é o começo da viagem.

Tanta coisa muda em tão pouco tempo, o jeito é trilhar um bom caminho e esperar por boas coisas. =)

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Os Planetas de Star Wars

Em inglês, hoje (04/maio), a descrição da data ocorreria da seguinte forma:

May, 4th - 4th é lido como Fourth.

Você já deve ter ouvido a seguinte frase (principalmente no dia de hoje): "Que a Força esteja com você!" em inglês: "May the Force be with you!". Então... 

May, 4th = "May the Force be with you!"

Por este motivo, hoje é comemorado o Star Wars Day! =)

Algumas pessoas vão pensar: Mas nossa, pra que tanta explicação?

É bem simples, todo ano eu me empolgo demais nesta data e saio cumprimentando as pessoas como se fosse Natal e boa parte desta amostragem se mostra confusa com a informação. Por isso achei melhor explicar logo antes de começar essa postagem.

"Do or  do not, there is no try." - Yoda treinando Padawan

Tem muitas coisas que eu posso falar sobre Star Wars, eu tento me conter um pouco, senão as pessoas não me aguentariam. Desta vez, escolhi falar sobre alguns planetas onde são ambientalizadas (existe essa palavra? - a internet disse que existe) as histórias. Imagina só ter que viajar para um planeta desses sem nenhuma preparação? Então, segue abaixo um pequeno guia de planetas:

TATOOINE: É o primeiro planeta que aparece no primeiro filme lançado "Uma Nova Esperança", os droides são mandados para lá com a mensagem de pedido de ajuda da Princesa Leia. Depois a gente descobre que é o planeta onde Anakin Skywalker é vive quando criança, e é levado por Qui-Gon que decide treiná-lo como Jedi, e para onde Obi-Wan Kenobi leva Luke para ser criado pelos tios. Os tios de Luke tinham uma fazenda de umidade, que drenava água da atmosfera do planeta. Por orbitar dois sóis, o planeta é coberto por deserto e formações rochosas. Os dias são extremamente áridos e luminosos, principalmente no Meio-dia duplo. O clima de Tatooine é conhecido por causar envelhecimento precoce em humanos, portanto, não esqueça seu filtro solar.

"Bem, se o universo tem um centro luminoso, você está no planeta mais distante dele." - Luke para C3PO
GEONOSIS: Em determinado momento de sua história, o planeta foi atingido por um cometa o que não o torna tão atraente para os visitantes. O clima é quente, a superfície é de deserto de rochas vermelhas e, até mesmo o céu é vermelho. E a água é extremamente escassa. Para que, então, incluir o planeta nesta lista? É nele que você vai encontrar a fábrica de droides e armas de guerra. Se Geonosis tivesse uma placa de boas-vindas estaria escrito: "Aqui foi iniciada a fabricação da primeira Estrela da Morte." ou "Aqui foram iniciadas as Guerras Clônicas". Lembre-se de levar seu repelente caso for pra lá.

"Quem iria a Geonosis? Aquilo não é nada mais do que um ninho de insetos!"― Chal Tozr
HOTH: Já que estamos falando de desertos que abrigaram batalhas que tal falar de Hoth?! A melhor descrição para Hoth é isolado, desolado e extremamente gelado. Sua superfície é coberta por um oceano congelado, exceto onde fissuras vulcânicas abriram saídas de vapor. De fato, o planeta só ficou conhecido por abrigar a Base Echo da Aliança Rebelde e por isso foi palco de uma das batalhas contra o Império. Leve roupas bem quentinhas e mantenha sempre o seu Tauntuan por perto.

"Não tem vida nesse cubo de gelo suficiente para encher um cargueiro" ― Han Solo
CORUSCANT: Se você procura lugares badalados e grandes centros, Coruscant é o lugar. Pois é, o planeta inteiro é uma grande cidade com inovações e tecnologia. Considerada a capital de toda galáxia, abriga o centro de governo da República. Lá é onde está situada a sede do Senado Intergalático e a cidade é comandada principalmente, pela Federação do Comércio. Além disso, o planeta abrigou o Templo Jedi. Tudo é muito bonito visto de cima dos arranha-céus, mas na superfície do planeta, onde luz solar nunca alcança, existia uma névoa de luzes artificiais e flutuantes hologramas, promessa de entretenimento e fuga. Ah... ok, vamos tirar da lista. Coruscant foi destruída pela estação Starkiller.

"Coruscant... o planeta inteiro uma grande cidade."― Ric Olié
NABOO: Este é um planeta, com certeza (se não fosse imaginário), visitável. Tem renome em toda a galáxia como um centro de paz e aprendizado. Suas belas cidades coexistem em harmonia com as planícies gramadas e as colinas que as cercam. O clima é temperado, e os predadores mais perigosos são relegados, principalmente, ao peculiar núcleo aquático de Naboo. Ao contrário da maioria dos planetas que possuem núcleos de lava, Naboo é vazado e preenchido com oceanos que correm em seu centro. (esta parte eu copiei da Wiki porque gostei muito da descrição). Foi onde Anakin conheceu Padme Amidala, e palco de romance da história.

Segure-me, como você fez perto do lago em Naboo; Há tanto tempo quando não havia nada senão o nosso amor. Nenhuma política, nenhuma conspiração, nenhuma guerra. - Padme Amidala
JAKKU: Muito parecido com Tatooine, Jakku é um planeta de clima desértico, povoado por caçadores de sucata, por ter sido cenário de uma das batalhas onde o Império derrotou a Nova República, instaurada após a Batalha de Endor. Muitas naves caíram no local atraindo este tipo de população. O planeta também foi usado pelo Império para a extração de minerais e como base de aérea, onde as naves paravam antes de ir a planetas mais longínquos.

"Aqui temos o mundo desértico de Jakku, inútil, mas prestes a viver para sempre na história como o lugar onde o Império derrotou a Rebelião de uma vez por todas."― Grão-Moff Randd 
ENDOR: Endor é um planeta gasoso e inabitável, nós estamos interessados é em uma de suas Luas! Conhecida como Lua Florestal de Endor, foi reconhecida por ser a terra natal dos Ewoks e era relativamente calma, antes do Império instalar uma de suas bases e da batalha ocorrida contra os Rebeldes. O terreno desta Lua é coberto de florestas bastante fechadas de pinheiros e sequóias. Por isso, tem um clima confortável, temperado e ameno. Pegue seu kit acampamento e bora lá!

"Oh, eu te disse que era perigoso aqui!" ― C-3PO
É claro que há muitos outros planetas e histórias sobre estes lugares e estes que escolhi foram apenas uma pequena (milimésima) parte do Universo Star Wars. Espero pelo menos ter despertado um pouco de curiosidade em vocês.

Muita coisa escrita aqui, procurei na Internet e boa parte, encontrei na Star Wars Wiki.

Que a Força esteja com vocês!

sábado, 25 de março de 2017

Vistos e fronteiras

Aeroporto de Guarulhos - SP
Quando viajamos para outro país, precisamos ter em mente qual o nosso objetivo (turismo, estudo, etc), quantidade de tempo que iremos ficar no país e os recursos disponíveis para esta viagem. É necessário saber que cada país, por mais parecido com o nosso, tem cultura própria e leis aplicáveis não só a seus habitantes, como a seus visitantes também. Se informar sobre isso é importante para conseguir passar pela imigração do país onde irá visitar, evitar multas ou mesmo deportação.

Até o Brasil tem regras para vistos de estrangeiros, para mais informações dê uma olhadinha no site da polícia federal: http://www.pf.gov.br/servicos-pf/estrangeiro .

Como palpiteiras de viagens, somos abordadas frequentemente com as perguntas: 
  • "Ah, mas como é passar pela imigração de país x?" 
  • "Quanto dinheiro você acha que eu tenho que levar?"
  • "Como que fica o visto de lá?"
  • "Você acha que tem mercado de trabalho lá para mim?"
Muita gente recorre a blogs e sites para consultar como fazer o visto, ou quais as regras de determinados países. Até a gente faz isso. Os blog ajudam até a dar um norte na pesquisa, mas a gente tem que ter em mente que as regras e leis dos países se alteram frequentemente. Então para ter toda a certeza a melhor sugestão que eu posso dar é: consulte sempre o site oficial do país. Esses sites contém não só a regra para vistos, mas também as condições econômicas dos países, por exemplo. 

Dá uma preguicinha de ler, e tem gente que vai falar: "Mas é uma burocracia muito chata!". Ok, até concordo, mas lembra que isso vai evitar MUITA DOR DE CABEÇA. Quando a gente chega na fronteira de um país e vê o pessoal sendo entrevistado sem saber responder ou pedindo ajuda para um mochileiro amigo já sabemos que é um brasileiro muito desavisado tentando a sorte. O oficial de fronteira logicamente também sabe e isso tudo pode dificultar sua vida e entrada no país. 

Já falei aqui no outro post, quando chegamos na Nova Zelândia, fomos entrevistadas e revistadas, um procedimento normal do país. Os documentos estavam todos certos, tínhamos comprovação de renda para nos manter no país a quantidade de tempo que declaramos querer ficar, tínhamos comprovação de endereço de estadia, carta da escola que íamos estudar, não tínhamos nenhum item proibido de entrar no país e até passagem de volta comprada. Ainda sim foi cansativo, mas estávamos tranquilas porque tínhamos todas as informações em mãos.

Não seja um desavisado, isso pode estragar sua viagem e isso é a última coisa que queremos!

Estes dias li uma notícia falando que o passaporte brasileiro é um dos mais valorizados do mundo e sabe porque? Temos muitas fronteiras abertas a nos receber como turistas, sem precisar solicitar o visto anteriormente. Mesmo assim, note sempre as regras do país de destino. Além disso, veja sobre os blocos econômicos e tratados, por exemplo: 
  • Para países que participam do Mercosul, os brasileiros só precisam apresentar o RG, mas precisa ser um documento recente. Nada de apresentar seu RG com carinha de bebê, né.
  • O Tratado de Schengen é um acordo entre vários países da União Européia (exceto Inglaterra e Irlanda) + Islândia, Noruega e Suíça (que não são da U.E.), quando você (brasileiro) dá entrada em um destes países pode circular pelos demais livremente por 90 dias. Mas ainda há regras, como contratação de seguro saúde num valor mínimo, por exemplo.
- ATENÇÃO - os tópicos acima podem mudar a qualquer momento! (tipo, agora!)

Vou deixar alguns links oficiais de vistos e fronteiras (provavelmente em inglês) para consulta abaixo:
Aí o resto do mundo fica por conta de vocês, ok?  Utilize sempre o nosso bom e velho Google para pesquisar sites oficiais. =)

segunda-feira, 6 de março de 2017

Seja a mudança

Talvez o post de hoje possa ser uma surpresa para alguns de vocês, mas para quem me conhece, sabe um pouco da minha formação em Psicologia.
Hoje vamos sair um pouco dos roteiros de viagens e falar sobre algo que só acrescenta a nossa mochila, COMPORTAMENTO.

Devonport - NZ

Segunda é o dia mundial do recomeço, de alguma forma em nosso coletivo sentimos que este dia é a chance para o novo, para começos e recomeços. Começar uma dieta, começar academia, começar a procurar trabalho, começar a estudar e por ai vai. Eu nunca fui muito adepta a começar na segunda, sempre preferi seguir o meu próprio tempo. Afinal sempre e todo dia é a oportunidade de fazer o novo e de mudar, desde que a gente esteja disposto a isso. Aproveitando este clima de recomeço que quero propor uma mudança de comportamento.

Dizem que a Ansiedade é o mal do século, acredito que mais do que isso. A dificuldade em lidar com as nossas emoções seja o mal do século. O modo como olhamos as situações e como reagimos frente a elas, produz em nós inúmeras emoções com as quais não aprendemos a lidar. Nós, a geração imediatista, como gostam de nos chamar, não aprendemos a lidar com as frustrações e os sentimentos de rejeição. Ninguém disse que nossos planos podiam não dar certo. E que mesmo se não desse certo, tudo estaria bem também, você só teria que escolher o próximo passo a ser dado.

Toda mudança leva tempo, então podemos começar com pequenas atitudes no dia a dia...

Piha Beach - NZ

Vamos começar com a POSITIVIDADE.
Parece muito simples, mas não é. O que quero propor aqui, não é um otimismo que nos cega frente a diversas situações na vida. Quantas vezes não nos vemos pensando que não somos capazes de algo, ou que não vamos conseguir, ou até mesmo que a resposta seria um NÃO. É esse tipo de negatividade que gostaria hoje que você deixasse de lado. Acredite em você. Por que podemos colocar a nossa "fé" nos outros, mas por vezes parece impossível investir em nós mesmos? Saiba que você pode, deposite as suas fichas em você mesmo para variar. Frente a um desafio de sim ou não, se não tentar a resposta sempre será negativa, mas quando você tenta, as chances mudam para um possível sim (50/50). Um exemplo mais simples. Quando você entra em uma competição com o pensamento de que o seu adversário é o vencedor, você não percebe, mas já perdeu a partida. Agora se ao invés disso você pensar que é capaz, as suas chances aumentam consideravelmente.

RESPEITO
Respeito por você mesmo e pelos outros. Permita-se aceitar e abraçar quem você é, mas se não está feliz, permita-se a mudança. Respeite ao próximo. Se ele pensa diferente, permita que vocês concordem em discordar. Não subestime o conhecimento do outro. Todos somos aprendizes nessa vida, mas todos somos professores também, quem sabe neste meio tempo você aprenda algo diferente e abra a sua mente para o novo.

E por fim simplesmente RESPIRE.
Estamos tão acelerados e acostumados com a rotina que esquecemos desse importante mecanismo do corpo. Dê-se algum tempo para pensar e entender a si mesmo. Respire, não esqueça disso.

Parnell Rose Gardens - NZ

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Viagem Literária: Roverandom

Quem me conhece um pouco sabe que eu amo ler! Que sou fã do Maurício de Souza porque comecei a ler com os gibis da Mônica e que estou sempre pendurada com umas 5 leituras em paralelo. E leio de tudo, desde os livros fast-food que você não demora muito e nem pensa muito para ler, até os livros mais densos que posso demorar meses, ou ler em looooongas prestações.

Edição da Martins Fontes

O livro Roverandom do Tolkien foi um caso clássico das longas prestações. Ele nem é um livro muito difícil, mas como bom livro de Tolkien possui profundas descrições. Além, disso era o meu livro salva-vidas. Sabe, aquele que fica na bolsa que ajuda a enfrentar longas esperas, ou uma escapada para o café no meio da tarde. Eu sempre gosto de ter um livro a mão para não perder tempo olhando para o celular (vídeos de filhotinhos) ou para uma TV com noticiários manipulados.

A história é contada por Tolkien para seu filho, de pouca idade na época, depois que este perde um cachorrinho de brinquedo na praia. Na descrição do livro você descobre como Tolkien brinca com o eclipse lunar da época e outros fatores como a maré para validar toda a história para o filho. Depois que você descobre como Tolkien realmente contava as histórias, diferente do Peter Jackson, até entende porque os filhos se recusam a vender os direitos para o cinema. Mas continua secretamente torcendo para que sejam vendidos.


Rover é um cachorrinho agitado e isto faz com que ele tenha muitas aventuras. Entre elas ir a Lua, enfrentar dragões ou morar por um tempo no fundo do mar. É uma história prazerosa de ler, eu me recordei da infância quando minha mãe lia as histórias do Monteiro Lobato para a gente. Pensando em Monteiro Lobato, eu não pude deixar de comparar a descrição do reino no fundo do mar com o Reino das Águas Claras. Com certeza é uma história que pode ser compartilhada com crianças e que os adultos irão gostar também, pois o livro não duvida em nenhum momento da capacidade de inteligência do leitor.

Uma das passagens que eu mais gosto é quando na Lua, Roverandom viaja até um outro lado da Lua com o Mago e lá ele vê a invasão de crianças. Estas crianças estão alegres e brincam a vontade na superfície da Lua e ele encontra uns garotinhos já conhecidos por ele quando ele passou um tempo sendo cachorrinho de brinquedo. É um dos momentos mais felizes quando ele pode voltar a brincar com esses meninos. Os meninos vão embora, e o Mago explica que eles simplesmente acordaram. Aquele é um lugar para onde as crianças iam quando sonhavam.

Não se preocupe, o livro tem tanta aventura que esse não foi um spoiler, foi só uma espiadinha rss

É uma história cheia de encantos e detalhes, vale a pena ser lida.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Elementar, meu caro Watson!

Martin Freeman e Benedict Cumberbatch - John Watson e Sherlock Holmes

Nem precisamos dizer que acompanhamos a série do Shelock Holmes da BBC pela Netflix, né? E estamos ansiosas para que a Netflix Brasil libere logo os episódios da quarta temporada (além do episódio especial das "The Six Thatchers" que fecha a terceira temporada). #NetflixFicaDica

Mas antes disso tudo, quanto a gente sabia sobre Sherlock Holmes?
Bom, eu já tinha lido um dos livros de Arthur Conan Doyle. Já sabia que o narrador das histórias é o Watson e as histórias são ambientadas na Inglaterra do final do século XIX. Confesso que não tinha muita maturidade na época que li, tinha lá os meus 12 anos e com certeza teria que ler novamente "O Signo dos Quatro" e de preferência ler os outros livros em ordem para ter alguma opinião consistente sobre o assunto. Mas uma coisa que me lembro muito bem era como a trama era bem traçada e a personagem Sherlock Homes era realmente perspicaz.

A BBC traz uma montagem contemporânea, como se a personagem fosse um detetive por diversão nos dias de hoje, trazendo certa dose cômica com os traços psicológicos de cada personagem apresentada. Impossível não ver um Mycroft magrinho tentando manter-se em forma, ou mesmo a vizinha, Sra. Hudson tentando agradar com seus chás e não se sentir empático.

Em Londres, nós costumávamos pegar o ônibus 74, para Baker Street Station e isso nos levou direto a uma visita ao 221B da Baker Street. E sim, existe! Na casa é montado um pequeno museu do Sherlock Holmes. Prepare-se para os degraus!

É, eu também vesti o chapéu, Dani...
Ficamos um tempo em frente porque calhou de no dia haver uma excursão escolar para visita e isso custa um tempo de fila. A casa não é muito grande de forma que poucas pessoas podem entrar, o pessoal que trabalha lá se veste conforme a época e é muito atencioso, nos avisaram do tempo de fila e enquanto isso pudemos passear na loja dos Beatles que tem ao lado e uma loja com artigos de rock que tem em frente (muito semelhante ao que temos na Galeria do Rock em São Paulo).

Uma amiga nossa disse que não precisávamos ter ido na casa, que somente a lojinha bastava. Isso vai depender de alguns fatores como curiosidade e gosto realmente. A casa não tem nada demais para quem não gosta da série de livros, é mobiliada conforme a época e possui as cenas e os artefatos dos crimes dos livros. Como toda casa preservada pelo governo do UK tem aquela plaquinha redonda na porta. Eu acho que se você leu os livros e conhece um pouquinha vale a pena.

A sala de estar é até parecida com a da série, né?

Detalhe da sala
Busto do Sherlock Holmes no cantinho da sala
E no reflexo dos nossos pés, O cão de Bakersvilles

Dani feliz nas escadinhas

Para entrar na casa é necessário pagar, mas para entrar na lojinha (uma porta ao lado, a entrada é livre). Os ingressos são comprados na loja, mas mais informações podem ser acessadas diretamente no site do The Sherlock Holmes Museum,

Recomendo também uma olhada no Facebook do Museu.

Parada na lojinha para fazer uma ligação rss

A Baker Street Station é bem grande e mesmo que você não use o ônibus 74 vai achar um metrô ou outro ônibus pra lá. Fica pertinho do Museu de Cera da Madame Toussauds.

Links úteis: